
Átomos, incertos, indefinidos, amorfos... Tão semelhantes aos seres humanos... Diferentes e diversos, eles conseguem compor complexas e organizadas estruturas. Suas propriedades dão vida ao conjunto. Formam uma superestrutura em que são apenas unidades.
Contanto, cada um precisa de companhia. Se não há companhia, há a instabilidade, a alta e nervosa energia, a inquietude. Somente se alcança a estabilidade quando se troca ou se compartilha elétrons, ou emoções, como queiram falar. Há aqueles chamados de nobres que se acham superiores e, por consequência, acreditam que não precisam se unir. Vivem em sua individualidade estável, mesquinha e octética.
Cada um é, por si, um microuniverso. Um microuniverso que necessita de outros microuniversos. Humanos e átomos são comuns em seus objetivos, suas ânsias e suas necessidades. Há aqueles mais eletronegativos, que atraem todo mundo, há os mais reativos, os mais instáveis...
Contudo, o que realmente importa, não é a nossa natureza, mas sim, as nossas relações, sejam elas ligações químicas ou laços afetivos. É da amizade que vem a fartura do existir, é da convivência que vem a intimidade, é da compreensão que nasce a união. São essas as diferentes reações químicas que têm como produto algo comum, universal e inerente à vida e ao significado de existência: o amor.
Analogia perfeita ;D
ResponderExcluirgenial! ^^